Corpo de idosa que morreu em desabamento de prédio em BH ainda não foi retirado do IML
(Raissa Oliveira/Hoje em Dia)
O corpo de Lourdes Pereira Leite, de 70 anos, que morreu após o desabamento de um prédio na quarta-feira (21), no bairro Planalto, região Norte de BH, ainda não foi retirado do Instituto Médico Legal (IML) pela família.
Conforme apuração do Hoje em Dia, apesar de liberado pela Polícia Civil, até a manhã desta quinta-feira (22) a família não havia comparecido ao instituto e não informou quando será realizado os ritos fúnebres.
Na Praça Nossa Senhora da Paz, localizada em frente ao local do desabamento, o movimento é tranquilo nesta manhã. Pedestres que passavam pelo local se diziam incrédulos com o estrago gerado pela queda da edificação.
Vizinha da família, Ilma Cristina Pereira, de 56 anos, ainda se mostra abalada pela tragédia. Mas agradece o que ela chama de “livramento” por conta dos moradores da casa ao lado do prédio, destruída após o desabamento, que estavam em viagem.
“Se ele não tivesse descido, ele ia atingir nossa casa porque eram cinco andares. Graças a Deus meus vizinhos estavam viajando, estão vivos, apesar de tudo. Infelizmente a Lourdes faleceu”, lamenta.
Caso
O prédio de cinco andares onde Lourdes morava com a família desabou na madrugada desta quarta-feira (21), por volta das 5h, no bairro Planalto, região Norte.
A tragédia também deixou feridos o marido, Francisco Vieira Leite, de 75 anos, e duas filhas do casal, Françoise Pereira Leite, 40 anos, e Alessandra Franciane Leite, 45. Eles foram socorridos conscientes e levados para os hospitais Odilon Behrens e João XXII. Não há informações sobre o estado de saúde deles.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, ao desabar, a edificação atingiu uma casa vizinha que também ficou destruída. No entanto, a família estava viajando e não se feriu.
"Duas famílias ocupavam o imóvel. Uma delas morava no térreo e a outra no último andar. Das duas famílias, apenas a última estava no local. Fizemos a retirada de quatro vítimas, sendo uma em óbito. As pessoas que sobreviveram já estão sob cuidados médicos", explicou o tenente Filipe Rocha.