A advogada Carla Silene, que defende Fernanda Gomes Castro do crime de sequestro e cárcere privado de Eliza Samudio e de seu filho, usou parte de seu tempo destino a tréplica para atacar o promotor Henry Wagner Vasconcelos. Direcionada ao representante do Ministério Público, a defensora criticou a postura do promotor, que se exautou em sua fala e aumentou o tom da voz em alguns momentos. "Eleve seus argumentos e não a sua voz. Assim você terá mais êxito", disse ela olhando para Henry. Para os jurados, a defensora de Fernanda disse que durante o tempo destinado para a acusação, o promotor "só" atacou o goleiro Bruno Fernandes de Souza e o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o "Bola", apontado como assassino de Eliza Samudio.
Depois, Carla Silene pediu a absolvição de sua cliente para que ela "recupere sua dignidade" "já que ficou presa por quatro meses injustamente". Por fim, a advogado clamou para que sua cliente não seja condenada. Ao final, a advogada voltou a atacar o promotor. "Quem precisa de holofote é quem não tem luz própria".