(Wesley Rodrigues)
Quem trabalha durante o dia e não pode receber agentes da prefeitura que vistoriam residências para eliminar focos de reprodução do mosquito transmissor da dengue pode receber visitas para agendamento durante a noite.
Essa mobilização da prefeitura de BH foi reduzida durante a pandemia e retomada agora, com o avanço da vacinação e a diminuição de casos na capital. O subsecretário de promoção e vigilância em Saúde da Prefeitura de Belo Horizonte, Fabiano Pimenta, alerta que 80% dos focos do mosquito estão em ambiente domiciliar. ”Então, a população precisa se conscientizar da importância das ações de combate” - afirma.
No período noturno, equipes da Defesa Civil visitam os endereços repassados pela Secretaria Municipal de Saúde para verificar o dia e o horário em que o morador estará em casa. Após o contato, as informações são repassadas às gerências regionais de Zoonoses para agendamento das vistorias e comparecimento dos Agentes de Combate a Endemias (ACEs) ou Agentes Sanitários (ASs) aos locais – inclusive em fins de semana, se necessário.
Em 2022, até o momento, foram realizadas mais de um milhão e trezentas mil vistorias em imóveis. Nessas ações, são identificados e eliminados possíveis criadouros do mosquito, além disso os agentes ainda repassam orientações aos cidadãos sobre como evitar a proliferação do Aedes aegypti.
Os agentes da Defesa Civil, assim como os ACEs e ASs, atuam uniformizados e com crachá de identificação. Segundo o subsecretário municipal de Proteção e Defesa Civil, coronel Waldir Figueiredo, o objetivo das visitas noturnas é acessar ainda mais locais.
Além das ações realizadas pela Prefeitura, é imprescindível que a população também elimine os focos dos mosquitos nas residências com alguns cuidados básicos, como:
“As pessoas tendem a pensar que os criadouros aparecem somente no quintal do vizinho e muitas vezes acabam se descuidando da sua própria casa. Se cada pessoa colaborar no combate ao mosquito, ela estará contribuindo para diminuir os riscos das doenças que ele transmite, que podem vitimar um familiar ou um vizinho", concluiu o coronel Waldir Figueiredo.
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