Primeira testemunha a ser ouvida no julgamento do goleiro Bruno Fernandes e sua ex-mulher, Dayanne Rodrigues, a delegada Ana Maria Santos, garantiu nunca ter visto o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o "Bola". Ele é apontado como o executor do assassinato de Eliza Samudio. No entanto, ao ser perguntada pelo advogado Lúcio Adolfo, que defende o goleiro, sobre o o ex-policial José Lauriano de Assis Filho, o "Zezé", Ana Maria confirmou que o conheceu na época que estudava e fazia estágio. Zezé teve seu nome ligado ao crime, mas não foi denunciado pelo Ministério Público.
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Delegada é a primeira testemunha a ser ouvida no Fórum de Contagem
Delegada garante que primo de Bruno teria reconhecido "Bola" Ana Maria relatou ainda que se formou com a juíza Marixa Fabiane Lopes, que preside a sessão. Entenda o caso Eliza Samudio está desaparecida desde o dia 4 de junho de 2010, quando fez um último contato telefônico com uma amiga. Segundo a polícia, ela foi morta e teve seu corpo esquartejado. No entanto, os restos mortais da ex-modelo não foram localizados até hoje. Acusado de homicídio triplamente quaificado, sequestro, cárcere privado e ocultação de cadáver, o goleiro Bruno está sendo julgado esta semana. Segundo a acusação, o atleta seria mandante do crime. Além dele, está sendo julgada também sua ex-mulher Dayanne Rodrigues, que responde por sequestreo e cárcere privado. O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o "Bola", é acusado de matar Eliza Samudio. Ele responde pelos crimes de homicídio duplamente qualificado, sequestro, cárcere privado e ocultação de cadáver. O julgamento de "Bola" está marcado para ocorrer no dia 22 de abril. O ex-policial, o goleiro Bruno e sua ex-mulher Dayanne Rodrigues tiveram o processo desmembrado durante o júri popular que ocorreu de 19 a 23 de novembro do ano passado, no Fórum Doutor Pedro Aleixo, em Contagem. Na ocasião, apenas Luiz Henrique Romão, o "Macarrão", e Fernanda Gomes Castro, ex-namorada de Bruno, foram julgados. Macarrão foi sentenciado a 15 anos de prisão e Fernanda a cinco no regime aberto. Além deles, ainda serão julgados o ex-caseiro do sítio de Bruno, Elenilson Vítor da Silva e o motorista do atleta, Wemerson Marques de Souza, o "Coxinha". Os réus respondem por sequestro e cárcere privado e devem ser julgados em 15 de maio.