(Flávio Tavares)
O delegado Edson Moreira, um dos responsáveis pelas investigações sobre o desaparecimento de Eliza Samudio, foi dispensado pela juíza Marixa Fabiane Rodrigues de participar do julgamento, que começou na manhã desta segunda-feira (19), no Fórum de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Ele havia sido arrolado como testemunha de acusação do caso, mas com a decisão da magistrada não será mais interrogado. Já as delegadas Alessandra Wilke e Ana Maria Santos, que também participariam do julgamento como testemunhas da acusação, não compareceram ao fórum. Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), elas estão incomunicáveis nesta segunda-feira e também foram dispensadas. Mas, ainda segundo o TJMG elas podem ser convocadas para prestarem interrogatório na terça-feira (20). Acusações Quatro réus estão sendo julgados pelo desaparecimento e suposta morte da modelo Eliza Samudio. O goleiro Bruno Fernandes de Souza, apontado pelo Ministério Público como o mandante do crime, é acusado de homicídio triplamente qualificado, sequestro e cárcere privado, além de ocultação de cadáver. Seu amigo e braço-direito Luiz Fernando Romão, o Macarrão, responde pelos mesmo crimes de Bruno. Já Dayanne Rodrigues do Carmo, ex-mulher do goleiro, e Fernanda Gomes de Castro, ex-amante do atleta, são julgadas pelos crimes de sequestro e cárcere privado. O julgamento, que já havia sido desmembrado pela justiça, foi novamente desmembrado nesta segunda-feira. Isso porque o advogado de Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, apontado como o executor do assassinato de Eliza Samudio, abandonou o julgamento e deixou o caso. Com a decisão do advogado Ércio Quaresma, a juíza Marixa Fabiane Rodrigues, deu a Bola o prazo de dez dias para que ele consiga um novo advogado.