O delegado Geraldo Toledo Neto, acusado de atirar na cabeça da namorada de 17 anos, não poderá comparecer na audiência pública que será promovida pela Comissão de Direitos Humanos da Assembleia de Minas (ALMG), na quinta-feira (9). A reunião é para discutir a tentativa de homicídio da jovem. O pedido foi negado pela juíza de Ouro Preto, Lúcia de Fátima Magalhães. Ela alegou que o delegado não pode prestar depoimento pelo fato de estar preso. Na sexta-feira (3) o Tribunal de Justiça de Minas negou pedido de habeas corpus apresentado pelos advogados de Toledo. Foram convidados para a audiência o procurador-geral de Justiça do Estado de Minas Gerais, Carlos André Mariani Bitterncourt, o chefe de Polícia Civil de Minas, Cylton Brandão da Matta e o corregedor-geral da Polícia Civil de Minas, Renato Patrício Teixeira. Os deputados da Comissão querem saber o andamento das investigações de outros crimes praticados pelo delegado. Segundo a Polícia Civil, no dia 14 de abril a adolescente foi baleada dentro do carro do delegado, durante uma briga entre o casal, em uma estrada entre Ouro Preto e o distrito de Lavras Novas. Geraldo Toledo é professor de Direito da PUC Minas.