(Jcomp/Freepik)
Nada menos do que 114 pessoas morreram, apenas neste ano, após contraírem dengue ou chikungunya em Minas. O Estado enfrenta um ano epidêmico, com disparada dos casos desde janeiro. Ações de combate ao mosquito têm sido adotadas, mas o principal alerta é para a população, que não pode deixar água parada dentro de casa.
O último boletim divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) mostra que 166 mil casos de dengue foram confirmados, com 96 vidas perdidas. No entanto, outros 111 óbitos suspeitos estão em investigação. Em relação à chikungunya são 32 mil registros, com 18 óbitos e outras 17 mortes em investigação.
Em Belo Horizonte, mais de 4,9 mil casos de dengue foram confirmados, com três óbitos. Outros 14 mil suspeitos aguardam o resultado de exames. Foram identificados ainda 2.391 registros de chikungunya.
Nesta semana, a capital prometeu apertar o cerco contra proprietários de imóveis ou lotes abandonados capazes de favorecer a proliferação do mosquito Aedes aegypti. A primeira Ação Civil Pública foi ajuizada nesta quarta-feira (24) e pede R$ 100 mil por danos morais coletivos.
Segundo a prefeitura, o terreno fica no bairro Glória, na Pampulha. A construção foi demolida e os entulhos serviam de foco do vetor das doenças. Ainda conforme a administração pública, o lote era objeto de “intensa vigilância” pelas equipes da Fiscalização.
Neste ano, mais de 4 milhões de visitas a imóveis foram feitas na capital. Os agentes de combate a endemias verificam os focos do mosquito, aplicam biolarvicidas nos recipientes e repassam aos moradores orientações para eliminar objetos que possam acumular água.
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