Mais de 20 mil moradores já ficaram doentes desde janeiro
Larva do mosquito transmissor da dengue é analisada em detalhes no laboratório da vigilância ambiental (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Em menos de três meses, 20 pessoas morreram após contrair dengue em Belo Horizonte. O número de óbitos já representa o dobro de todo o ano passado, que teve dez vidas perdidas. A capital mineira enfrenta uma epidemia da enfermidade. Mais de 20 mil moradores já ficaram doentes desde janeiro.
A metrópole, porém, ainda investiga mais de 78 mil casos suspeitos de dengue. Dentre as regionais da cidade com mais registros da doença, a Centro-Sul lidera com 4,1 mil notificações. Na sequência estão o Barreiro (3,8 mil) e a Nordeste (2,8 mil).
Em meio à disparada, principalmente neste mês, os serviços de assistência à saúde foram reforçados. A ampliação do socorro na rede SUS-BH segue no restante do feriado. Neste sábado e domingo, 12 centros de saúde ficam abertos para receber pessoas com febre, manchas vermelhas na pele, náuseas, vômitos e dores musculares, nas articulações, de cabeça ou atrás dos olhos.
Além dos postos de saúde, as nove Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) funcionarão diariamente, por 24 horas. Também está mantido o funcionamento de dois hospitais temporários, nas regionais Oeste e Venda Nova, e de um hospital de campanha, na regional Norte.
Estão abertos ainda três Centros de Atendimento às Arboviroses (CAAs), nas regionais Centro-Sul, Barreiro e Noroeste e três Unidades de Reposição Volêmica (URVs). Os endereços podem ser conferidos neste link.
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