Denunciado por crime contra mulher, homem acaba preso por tráfico de drogas em BH
Investigado negou ter ameaçado a vítima; com ele, policiais apreenderam facas, balanças, munições, tabletes e porções de cocaína, LSD e maconha
Foi realizado um mandado de busca e apreensão na residência do suspeito (Divulgação/PCMG)
Um homem de 29 anos foi preso suspeito de tráfico de drogas e posse de munições após a ex-namorada, de 20 anos, pedir medida protetiva por estar sendo ameaçada pelo investigado. A prisão aconteceu nessa segunda-feira (7) no bairro Goiânia, região Nordeste de Belo Horizonte, e foi divulgada nesta terça (8) pela Polícia Civil.
A investigação iniciou no último dia 27 de março após a denúncia da vítima, sendo realizado um mandado de busca e apreensão na residência do suspeito, onde foram apreendidas armas brancas, munições, dinheiro e materiais usados para comercialização de drogas.
“No quarto dele, foi encontrada quantidade considerável de maconha, diversos saquinhos com a mesma droga prontos para a comercialização, comprimidos possivelmente da droga conhecida por êxtase, recipientes cilíndricos utilizados para armazenar cocaína e certa quantia em dinheiro”, contou a delegada Ariane Pimenta.
Ao todo, os policiais apreenderam duas facas, quatro balanças, 36 munições, tabletes e porções de cocaína, seis pedaços de LSD, além de quatro tabletes e 136 sacos contendo pequenas porções de maconha e recipientes para armazenamento individual de drogas
Diante do material encontrado na casa do suspeito, ele foi conduzido em flagrante para a delegacia, onde permaneceu em silêncio. Quanto ao inquérito policial relativo ao crime de violência doméstica, o investigado negou ter ameaçado a vítima, alegando que realmente teve um desentendimento com o atual namorado da jovem, mas que em momento algum ameaçou alguém.
O procedimento da prisão em flagrante pelos crimes previstos na Lei de Drogas e no Estatuto do Desarmamento será encaminhado à delegacia especializada. Já a investigação que apura o crime de ameaça será concluída pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) na capital.
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