(Maurício Vieira)
Com mais de 60 bairros, a regional Nordeste, uma das maiores da cidade, só ganhou o primeiro equipamento cultural há dois anos, no bairro Ipiranga. O envolvimento de moradores e artistas possibilitou a transformação de um antigo depósito, conhecido como “Galpão do Ipiranga”, no novo espaço.
Os 2,7 mil metros quadrados de área interna e externa do local são usados para aulas de ginástica, artes marciais, circo, apresentações de teatro e dança. Lá, também há uma academia a céu aberto, fogão a lenha e horta comunitária.
A maioria dos frequentadores é formada por crianças e jovens, mas Usina de Cultura, como foi rebatizada, tem recebido cada vez mais idosos. Um exemplo é a aposentada Bernadete Medeiros, de 72 anos. Ela é integrante do Arteiras da Alegria, grupo composto por moradoras da região que participam de pintura, crochê e outras atividades artesanais.
O projeto, iniciado há dez anos, hoje conta com um espaço próprio no galpão. Duas vezes por semana, são ministradas aulas para os interessados. “Quando minha mãe começou com essa ideia, o único lugar disponível era a sala de reuniões de um centro de saúde. Agora tudo ficou muito mais agradável para o nosso momento de arte e conversa”, comemora.
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