(Flávio Tavares/Hoje em Dia)
A deputada estadual Liza Prado (PROS) passou esta quarta-feira (9) recolhendo assinaturas de deputados estaduais para abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). O objetivo de criar a CPI, segundo a deputada, é, no prazo de 120, ouvir os envolvidos, apurar, fiscalizar e investigar as causas e responsabilidades da queda do viaduto "Batalhas dos Guararapes", da avenida Pedro I, nas regiões da Pampulha e Venda Nova, em Belo Horizonte, que ocorreu no último dia 3 de julho. A comissão iria investigar também as demais obras do BRT da capital mineira. Até o momento, 12 parlamentares já assinaram o requerimento, mas, para abrir a CPI são necessárias 26 assinaturas. Caso não consiga as demais assinaturas, Liza Prado sugere criar uma comissão especial e de visitas técnicas ao local onde existia o viaduto. Além da autora, assinaram o pedido de abertura de CPI os deputados Adelmo Carneiro Leão (PT); Almir Paraca (PT); Cabo Júlio (PMDB); Durval Angelo (PT); Fábio Cherem (PSD); Gilberto Abramo (PRB); Marcos Abreu (PTB); Rogério Correa (PT); Sargento Rodrigues (PDT); Ulysses Gomes (PT) e Tony Carlos (PMDB). “Tais obras públicas se constituem como um bem público e de interesse da coletividade; vale ressaltar que não é normal, muito menos aceitável, fatos como esse ocorrerem em se tratando de obras públicas que possuem licitação e todo um processo de acompanhamento e verbas disponibilizadas para a sua execução”, diz a deputada no pedido de abertura da CPI. CPI dos vereadores Vereadores de Belo Horizonte também querem criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para acompanhar as investigações da queda do viaduto Batalha dos Guararapes. Nessa segunda-feira (7), os vereadores Adriano Ventura (PT), Arnaldo Godoy (PT), Gilson Reis (PCdoB), Iran Barbosa (PMDB), Juninho Paim (PT) e Pedro Patrus (PT) se reuniram na Câmara Municipal de BH, para propor a suspensão do recesso parlamentar e a abertura da CPI. Para que uma CPI seja instaurada, é preciso reunir assinaturas de um terço dos vereadores. De acordo com Ventura, o acidente ocorrido na última quinta-feira (3) é uma questão de extrema gravidade e a Câmara Municipal tem a obrigação de dar uma resposta à população. "Não é um caso de esquerda ou direita, mas sim de toda a sociedade", opinou.