(Anderson Rocha)
O pai da menina Ieda, a garotinha de cinco anos que foi assassinada nessa quarta-feira (30), em Betim, na Grande BH, acompanhou ininterruptamente os procedimentos de cuidado ao corpo da pequena, desde que o fato ocorreu, até o enterro, na manhã desta quinta (31).
Além disso, familiares e amigos da família demonstraram indignação com a então liberdade do agressor, que teria rondado a escola algumas vezes na última semana, com o uso de uma tornozeleira eletrônica.Anderson Rocha
Familiares e amigos se despedem da pequena Ieda
“A ficha dele não caiu. Estamos todos sem palavras”, contou Marlene Peres, tia paterna de Ieda. Segundo ela, o profundo momento de dor é vivido com a expectativa de justiça. “Se ele estava com problemas mentais, como estão alegando, ele tinha que estar internado e não solto”, disse a mulher, que acompanhou a cerimônia de enterro de Ieda.
Agressor rondava escola
Muito emocionados, os pais de Ieda não quiseram falar com a imprensa, mas pediram que Fábio Santos Júnior, amigo da família e líder comunitário do bairro, pudesse conversar com os jornalistas. Segundo Fábio, o esfaqueador, de 25 anos, rondava a escola na última semana, mas nenhuma atitude foi tomada. “Ele usava um tornozeleira, e isso nos deixou preocupados, mas pelo que sei nada foi feito”, disse.
Fábio ainda pediu aos moradores do bairro Vila Cristina que não agridam a mãe e os irmãos do assassino. Com medo, a família do agressor se mudou da Vila Cristina.
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