(PC/Divulgação)
O corpo em avançado estado de decomposição que foi localizado em 21 de novembro do ano passado, em Matozinhos, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, é da estudante Taísa Pereira Saraiva, de 17 anos. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (4) pela Polícia Civil. A menor estava desaparecida desde o dia 3 de novembro. O principal suspeito de cometer o crime está foragido da Justiça. De acordo com o delegado Marcos Vinicius Martins, da 8° Delegacia de Polícia Civil de Matozinhos, responsável pelo inquérito que investiga o caso, o exame de DNA realizado no Instituto Médico Legal (IML) confirmou que o cadáver, localizado em uma gruta da zona rural de Matozinhos, é mesmo da adolescente. A estudante Taísa foi vista com vida, pela última vez, por volta das 11h20 do dia 3 de novembro, quando saía da escola onde estudava, no centro de Matozinhos. O desaparecimento foi comunicado à Polícia Civil pelos familiares da garota, dando início às investigações onde a hipótese de homicídio passou a ser a principal linha de trabalho. Os levantamentos revelaram que Taísa, que era evangélica e tinha um comportamento bastante recatado, vinha sofrendo assédio por parte de seu vizinho Ângelo Márcio de Melo, mais conhecido como Marcinho, tornando-o principal suspeito do crime. Vestígios de sangue, localizados no interior do porta-malas do carro dele foram submetidos também a exame de DNA, apontando que se tratava de sangue de estudante. Suspeito A constatação se somou a outras provas reunidas no inquérito pela equipe policial, resultando no indiciamento de Ângelo Márcio pelo rapto e morte da estudante. Conforme as investigações, ele agiu com requintes de crueldade e violência, motivado pela atração sexual que sentia pela vítima, que não correspondia às suas investidas. Foragido desde o início das investigações, Ângelo Márcio atualmente tem um mandado de prisão preventiva em aberto. O delegado acredita que a divulgação da foto do suspeito poderá resultar no surgimento de denúncias por parte de outras vítimas dele. A população também pode auxiliar na localização do suspeito, fornecendo informações sobre seu paradeiro, por meio do Disque-Denúncia 181.