A tecnologia foi utilizada pela primeira vez em na folia da capital
Imagens são analisadas em tempo real pelos militares (Maurício Vieira/Hoje em Dia)
A tecnologia de reconhecimento facial foi uma das principais ferramentas da Polícia Militar (PM) durante o Carnaval de Belo Horizonte, ajudando na prisão de 72 criminosos entre a última sexta-feira (28) e a noite desta terça-feira (4), configurando uma média de 14 prisões por dia.
Utilizada pela primeira vez na folia da capital, a ferramenta identificou suspeitos com mandados de prisão em aberto, conforme informou o capitão Jefferson Costa, assessor de comunicação da PM, em entrevista à rádio Itatiaia.
"Exclusivamente no Carnaval, de sexta até ontem (terça-feira), 72 indivíduos foram presos, seja por mandados de prisão em aberto ou mesmo por tornozelados, descumprindo requisitos (determinados) pela Justiça, como em relação à localização", detalhou o militar.
Imagens serão analisadas em tempo real pelos militares (Maurício Vieira)
Segundo o capitão, a experiência foi considerada positiva pela PM. "É um número expressivo em relação ao Carnaval. É uma inovação tecnológica que veio para ficar e traz um grande benefício para segurança da sociedade", enfatizou.
Além das prisões, a PM registrou uma redução de 25% nos furtos e de 30% nos casos de importunação sexual em todo o estado durante o Carnaval. Jefferson Costa destacou que as reduções já haviam sido observadas na folia de 2023.
"A importunação, que é um crime que causa repulsa e que a Polícia Militar tem trabalhado em suas dicas continuadas, ela realmente tem alcançado a consciência preventiva do cidadão. Não só do homem, mas também da mulher para que essa redução aconteça. Tivemos uma redução expressiva de 30%", disse.
Um balanço de toda a ação da PM durante a folia no Estado deve ser apresentado nos próximos dias.