Equipamentos capazes até de eliminar os criadouros, com disparo de larvicida, identificaram 2,7 mil irregularidades em janeiro e fevereiro
Sobrevoos de drone são realizados para mapear os locais, diagnosticar os focos e realizar o tratamento, se necessário. (Divulgação / Aero Engenharia)
Uma das principais armas para detectar e em alguns casos até eliminar focos do mosquito da dengue, drones identificaram 2,7 mil possíveis criadouros do Aedes aegypti em apenas dois meses na capital mineira. Na lista dos flagrantes estão casas, prédios e lotes vagos com recipientes que acumulam água parada. Até o momento, BH confirmou cerca de 11,4 mil casos da doença. Pelo menos 16 pessoas morreram.
O balanço dos sobrevoos foi informado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMSA). Em janeiro e fevereiro, os oito equipamentos – de uma empresa que presta serviço à prefeitura – fizeram varreduras em 9 mil imóveis da capital. Segundo a PBH, não há previsão para a compra de novas aeronaves.
As regionais com mais focos de dengue não foram informadas. Segundo a SMSA, os drones auxiliam no deslocamento das equipes de campo. Os locais com irregularidades são vistoriados, posteriormente, por profissionais da Zoonoses, que realizam ações de eliminação e tratamento, além de orientar os moradores.
Caso o problema detectado não seja solucionado in loco, há a possibilidade de tratamento, com o próprio drone, nos pontos de difícil acesso. “Os equipamentos possuem tecnologia para fazer o cálculo do volume de água acumulada e lançar o biolarvicida diretamente no local. A substância que é utilizada não traz prejuízo ao meio ambiente e nem à população”, informou nota enviada pela secretaria de Saúde.
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