Das sete escolas de aviação que atuam no aeroporto Carlos Prates e que tinham problemas de documentação e no alvará de funcionamento, conforme reportagem publicada no dia 16 de junho no Hoje em Dia, duas devem ser interditadas nos próximos dias pela prefeitura. Essas empresas também são alvo de constantes reclamações de moradores da região Noroeste da capital, devido ao excesso de barulho provocado pelas aeronaves. Segundo o gerente regional de Licenciamento e Fiscalização Integrada da Regional Noroeste, William Rodrigues Nogueira, três escolas ainda estão com problemas no alvará de funcionamento, sendo que duas já estão em processo de interdição. “A lei dá um prazo de dez dias para providenciar o alvará. Caso não regularizem a situação, podemos interditar os estabelecimentos”, explica. Atuam no aeroporto a Carlinhos Ultraleves, Martins Air Escola de Aviação Civil, Minas Helicópteros Escola de Aviação Civil, Net Aviation Escola de Aviação Civil, Starflight e a Sociedade Aerodesportiva 14 Bis e Aeroclube Estado de Minas Gerais. Das sete empresas, quatro afirmam que estão com o alvará em dia. “Nunca trabalhamos sem alvará de funcionamento”, garante Gustavo Martins, proprietário da Martins Air. O diretor de Operações da Net Aviation, Renato Franco, informou que a empresa tem autorização da Anac para operar há cinco anos. Ação A Starflight disse que possui o alvará da sede administrativa, que não funciona no Carlos Prates. “Pela Anac, não precisamos de dois alvarás. Fomos notificados, mas acionamos a Justiça”, disse o diretor Francisco Pio Bessa. Já o presidente do Aeroclube Estado de Minas Gerais, Pedro Rodrigues Alves, informou que está regularizando a situação. “Estamos com o protocolo pronto para solicitar o alvará”, disse. A reportagem não conseguiu falar com as outras três empresas.