3º leilão em agosto

Duplicação, faixas adicionais, passarelas e pedágio: veja detalhes da concessão da BR-381

Obra será será em mais de 300 km, entre BH e Governador Valadares

Pedro Melo
pmelo@hojeemdia.com.br
17/05/2024 às 09:06.
Atualizado em 17/05/2024 às 09:06
 (FOTO: MAURÍCIO VIEIRA / JORNAL HOJE EM DIA)

(FOTO: MAURÍCIO VIEIRA / JORNAL HOJE EM DIA)

Aprovado nesta quinta-feira (16), o edital de concessão da BR-381, entre Belo Horizonte e Governador Valadares, prevê uma série de melhorias na estrada, conhecida como “Rodovia da Morte” devido ao elevado número de acidentes.

Duplicações e áreas de escape são algumas das intervenções que deverão ser feitas pela empresa que arrematar o leilão, marcado para 29 de agosto. Essa será a terceira tentativa do governo federal em leiloar os 303,4 quilômetros (km) do trecho, que terá praças de pedágio.

O investimento é de R$ 9,5 bilhões. Com relação à duplicação, está prevista a conclusão de 27,83 km de obras remanescentes e 106,44 km de novos trechos. Haverá também a implantação de 83 km de faixas adicionais, 9,7 km de vias marginais, 20 passarelas, 15 passagens de fauna e uma rampa de escape, além de contenções em taludes e drenagens na pista.

O edital ainda prevê a supressão dos Lotes 8A e 8B do projeto original - área localizada na saída de Caeté, na Grande BH. Nessa nova proposta, as obras de ampliação e melhorias, bem como desocupações e reassentamentos deste trecho, serão de responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).

Essa será a terceira tentativa de leilão do trecho entre a capital e Valadares. A primeira ocorreu ainda em 2021 e a segunda em 2022. Em 2023, houve um adiamento. 

Como será feita a escolha da empresa?

O critério do leilão, segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), será o maior desconto tarifário. “Para isso, a ANTT estabeleceu a necessidade de aportes de recursos vinculados para descontos superiores a 18% da tarifa”.

“O depósito precisa ser feito pela concessionária para assegurar a sustentabilidade econômico-financeira do projeto ao longo dos 30 anos de concessão. Essa abordagem busca reinvestir os recursos no projeto por meio de diversos mecanismos contratuais”, informa a ANTT.

© Copyright 2024Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por
Distribuido por