Durante seis meses, 199 denúncias contra maus tratos a animais

Danilo Emerich - Hoje em Dia
17/07/2014 às 09:31.
Atualizado em 18/11/2021 às 03:25
 (Wesley Rodrigues/Hoje em Dia)

(Wesley Rodrigues/Hoje em Dia)

Todos os dias, pelo menos um registro de cativeiro ilegal ou de maus tratos a animais é recebida pela Delegacia Especializada de Investigação de Crimes contra a Fauna da capital. Apenas no último semestre foram registradas 199 ocorrências.

Os números foram fornecidos pela delegada Francione Fintelman, titular da delegacia, que participou nessa quarta-feira (16) do programa Central 98, da Rádio 98 FM. A policial assumiu a unidade há pouco mais de uma semana e disse que o maior desafio é a demora das pessoas em denunciar os crimes contra animais. “Isso atrapalha qualquer investigação que vamos fazer, como uma perícia”, disse.

Segundo Francione, a maior parte das ocorrências recebidas são de pássaros silvestres mantidos em cativeiro ilegal. “Os autores de crimes contra animais estão sujeitos a detenção, que varia de três meses a um ano, além de multa” avisou.

ORIENTAÇÕES

Além da delegada Francione, o programa também contou com a participação do terapeuta canino Jean Cloude, da veterinária Pillar Gomide do Valle e da presidente da ONG Cão Viver, Denise Munin.

Cloude explicou como os cães são afetados, psicologicamente, pelo abandono ou maus tratos, e deu dicas para ensinar truques quando os bichos estão na fase adulta. Pillar deu dicas e orientações sobre a leishmaniose e a toxoplasmose. Ela derrubou o mito de que grávidas não podem ter contato com gatos, por risco de contrair doenças.

Já a presidente da ONG Cão Viver, Denise Munin, apresentou critérios para adoção de animais e disse que dentre os principais motivos que levam uma pessoa a abandonar um bicho ocorre quando o cão ou gato fica velho ou o dono precisa viajar ou mudar. 

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