Durval Ângelo acredita em queima de arquivo no caso do jornalista assassinado em Coronel Fabriciano

Thaís Mota - Hoje em Dia
15/04/2013 às 18:06.
Atualizado em 21/11/2021 às 02:51

O deputado estadual Durval Ângelo publicou em sua conta no Twitter que o assassinato do repórter fotográfico Walgney Assis Carvalho foi queima de arquivo e acusou o poder judiciário na região do Vale do Aço de ser omisso e conivente com policiais criminosos. Walgney Carvalho foi morto a tiros na noite deste domingo (14) em Coronel Fabriciano e é o segundo jornalista morto na região em pouco mais de um mês. Segundo o parlamentar, a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) teria recebido denúncias de que o repórter assassinado tinha muitas informações, inclusive sobre os suspeitos de matar no dia 8 de março o jornalista Rodrigo Neto, em Ipatinga. Ambos trabalhavam juntos na cobertura policial na região do Vale do Aço e Walgney também prestava serviço para a Polícia Civil. "Assassinato/Vale do Aço: repórter fotográfico Carvalho. A CDHumanos, logo após a morte do R Neto, recebeu denúncias de q ele sabia autoria", publicou o deputado.   Durval questionou ainda a ministra da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, Maria do Rosário, sobre a violência contra jornalistas. A ministra esteve em Ipatinga no dia 19 de março para obter mais informações sobre o assassinado de Rodrigo Neto. Nesta ocasião, o deputado estadual e presidente da Comissão de Direitos Humanos da ALMG, teria conversado com a ministra sobre o repórter fotográfico e sobre o que ele sabia. 

A assessoria de comunicação da ALMG informou que até o final da tarde desta segunda-feira nenhum requerimento relativo ao caso havia sido protocolado pelo deputado Durval Ângelo ou pela Comissão de Direitos Humanos da casa.   Entenda o caso   O repórter fotográfico Walgney Assis Carvalho, de 43 anos,  foi executado com três tiros dentro de um bar no bairro São Vicente, em Coronel Fabriciano, na noite de domingo (14). O jornalista trabalhava como freelancer no Jornal Vale do Aço e prestava serviço para a Polícia Civil do município, onde fotografava cenas de crimes.    Há pouco mais de um mês, no dia 8 de março, o também jornalista e radialista Rodrigo Neto foi morto com dois tiros em Ipatinga, no momento em que deixava um bar na rua Selim José de Sales, bairro Canaã. Até esta manhã, a dupla que participou desse crime ainda não havia sido localizada pela polícia.

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