(Maurício de Sousa)
O edital de licitação para a duplicação da BR-381 entre Belo Horizonte e Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, foi publicado nesta quinta-feira (28) no Diário Oficial da União (DOU). Ao todo serão 11 lotes, distribuídos em 303 quilômetros. Os editais são em substituição aos que foram suspensos no início do ano.
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) vai licitar a obra por meio do Regime Diferenciado de Contratações (RDC), na modalidade integrada. Nesse caso, a empresa tem autonomia para propor alternativas ao projeto apresentado pela autarquia federal e também executar as intervenções.
O decreto foi assinado pelo coordenador-geral de Cadastros e Licitaçõe, Arthur Luis Pinheiro de Lima. Confira a http://www.in.gov.br/visualiza/index.jsp?jornal=3&pagina=130&data=28/03/2013. A duplicação A duplicação da BR-381 traz um novo modelo, que inclui a gestão de risco e o seguro performance. “O seguro performance garante a conclusão da obra, nos casos em que a empresa apresentar problemas na execução. Também foi desenvolvido um modelo matemático de precificação do risco para o consórcio ou empresa que se responsabilizar pela obra”, explica o diretor-geral do Dnit, Jorge Fraxe. Segundo ele, os contratos não terão aditivos. As obras de duplicação da BR-381 incluem a conclusão de mais de 90 pontes e viadutos rodoviários, além de túneis e um relevo acidentado.
Perigo De Belo Horizonte até João Monlevade a BR-381 conta com 180 curvas, o que torna o trecho um dos mais perigosos da rodovia. “A BR-381 recebe movimento intenso de caminhões pesados, que dividem espaço com os automóveis. A rodovia foi planejada para receber 40 mil veículos por dia e, hoje, tem mais de 80 mil”, afirmou o engenheiro José Medeiros Aguiar, especialista em rodovias.
Estudo feito pelo Dnit mostra que a velocidade média na rodovia hoje é de 60 km/h.
(*) Com Renata Evangelista