(Marcelo Seabra/Fotos Públicas)
Diante de um cenário classificado pelo governo estadual como “desfavorável epidemiologica e assistencialmente”, Minas precisou transferir, só na semana passada, 51 pacientes com a forma grave da Covid-19. Ao mesmo tempo, o Estado vive alerta de aumento do número de casos da doença, que pode sobrecarregar os hospitais.
De acordo com o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, as transferências foram feitas entre as macrorregiões mineiras como tentativa de equalizar a demanda com a oferta de leitos.
“O Estado está em uma situação heterogênea. Existem regiões com uma ocupação baixa e outras com ocupação mais alta”, explicou o chefe da pasta estadual, em entrevista coletiva nesta terça-feira (8).
Conforme Baccheretti, as regionais que precisam de mais atenção são Centro-Sul, Leste do Sul, Oeste, Sul e Triângulo do Sul. Mesmo na Onda Vermelha do Minas Consciente, sofreram restrições ainda mais rigorosas na semana passada para conter o avanço da enfermidade.
“A incidência está subindo e o número de pacientes aguardando leito continua alto. Diante desse cenário desfavorável, que foi reclassificado, a força-tarefa, junto com outras medidas do Estado, foi acionada”, afirmou.
Segundo o secretário, a gestão ampliou o número de vagas em terapias intensivas nas regiões mais afetadas na tentativa de desafogar o sistema de saúde.
Além disso, Fábio Baccheretti chama a atenção para o cenário no Sul de Minas, que vive o pior momento desde o início da pandemia em relação ao número de novos casos. Ao todo, o território já confirmou mais de 1,6 milhão de casos e 41 mil mortes por complicações do coronavírus.
Veja a ocupação das UTIs Covid
Centro-Sul: 95,28%
Leste do Sul: 93,9%
Oeste: 99,03%
Sul: 93,27%
Triângulo do Sul: 97,5%
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