(SES-MG/Divulgação)
Os casos registrados da síndrome mão-pé-boca, doença que acomete crianças entre 2 e 6 anos, estão em avanço em Minas Gerais. Só nos primeiros meses de 2022, o Estado registrou mais da metade que o ano passado. Até a manhã desta terça-feira (12), foram 78 notificações, em 2021, foram 126 registros.
O dado deste ano também é superior ao total confirmado em todo 2020. Há dois anos, foram 52. As informações são da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG).
A síndrome, que é altamente contagiosa, afeta especialmente crianças em idade escolar, onde a transmissão pode se intensificar.
A doença leva o nome justamente porque as lesões localizam-se nos pés, mãos e interior da garganta. “Em nosso meio, o agente etiológico mais frequente da doença é o vírus Coxsackievirus A16. A transmissão do agente se dá pela via oral ou fecal, por meio do contato direto com secreções de via respiratória (saliva), feridas que se formam nas mãos e pés e pelo contato com as fezes de pessoas infectadas ou com alimentos e objetos contaminados”, informou a SES.
O período de incubação do vírus é de quatro a seis dias e, ainda após recuperada, pode ser transmitido pelas fezes por aproximadamente quatro semanas.
Diagnóstico e prevenção
O diagnóstico clínico, ainda de acordo com a pasta, é baseado nos sintomas, localização e aparência das lesões. Em alguns casos, os exames e sorologia podem auxiliar na identificação do tipo de vírus causador da infecção.
Ainda não há vacinas contra a doença. Portanto, as medidas de prevenção e interrupção da cadeia de transmissão são importantes no combate à doença, tais como:
Números em Minas
Em 2022, foram 23 casos registrados na Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Teófilo Otoni, 17 na SRS Belo Horizonte, 14 na SRS de Ubá, 11 na SRS Diamantina, quatro na SRS de Sete Lagoas, dois na SRS de Divinópolis, duas na SRS de Manhuaçu/Manhumirim, um na SRS de Montes Claros, um na SRS de Itabira, um na SRS de Pouso Alegre e um na SRS de Varginha.