Professores da rede particular de ensino debatem greve (Sinpro / Divulgação)
Professores das escolas particulares em Minas Gerais, que iniciaram uma greve nesta segunda-feira (6), devem discutir os rumos do movimento nesta terça (7). Entidades que representam as instituições de ensino e os profissionais vão se reunir para tentar chegar a um acordo.
Segundo o Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro-MG), a greve afeta Belo Horizonte e mais de 400 municípios mineiros cobertos pela Convenção Coletiva do Trabalho (CCT). A diretoria da entidade está reunida na tarde desta segunda-feira para discutir o assunto.
Presidente do Sindicato das Escolas Particulares do Estado de Minas (Sinpep), Winder Almeida afirma que, apesar do movimento, não há informação de escolas que tenham parado o funcionamento no estado. Ele também classificou como “inoportuno” o movimento grevista.
“Eu acredito que mais uma ou duas três reuniões devemos chegar a um bom tempo para todos”, afirmou, opinando, ainda, que a maioria dos professores “entende a situação financeira das escolas”.
O que pedem os professores
A categoria reivindica recomposição salarial de acordo com a inflação acumulada e um ganho real de 5%, manutenção dos direitos previstos na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), regulamentação do trabalho virtual, entre outros pontos de valorização profissional.
Nesta segunda-feira, em protesto, os professores realizaram um “aulão” no saguão da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). O objetivo foi “esclarecer para a categoria sobre o conteúdo da convenção coletiva do trabalho”, afirmou a presidente interina do sindicato, Thaís D´Afonsenc.
Na quarta-feira (8), há previsão de retorno da categoria ao saguão da Casa Legislativa para novo debate.