Engenheiro morto por assaltante em ônibus é enterrado em BH

Rosildo Mendes - Do Hoje em Dia
10/03/2013 às 19:59.
Atualizado em 21/11/2021 às 01:45
 (Reprodução)

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http://www.hojeemdia.com.br/minas/engenheiro-morto-por-assaltante-em-onibus-sera-enterrado-neste-domingo-1.99739, no cemitério Parque da Colina, região Oeste de Belo Horizonte, o corpo do engenheiro químico João Gabriel Camargos de Paula, de 25 anos. O rapaz foi morto nesse sábado (9) com um tiro na cabeça durante assalto a um ônibus da empresa Gardênia que vinha de Poços de Caldas, no Sul do Estado, para capital.

O engenheiro viajava ao lado da namorada, Athena Chaves, 23 anos, que decidiu comemorar o aniversário em BH. http://www.hojeemdia.com.br/minas/engenheiro-leva-tiro-na-cabeca-e-morre-no-colo-da-namorada-1.99478. O tiro que acertou a cabeça do engenheiro foi dado em Perdões, no Sul de Minas, onde o assaltante começou a recolher todos os objetos dos passageiros.

Antes de ser baleado, o ladrão tropeçou nos pés de João Gabriel. Mesmo sem reagir, e quando retirava do bolso a carteira e o celular, o engenheiro foi atingido com um disparo.

Em Oliveira

O motorista do ônibus, Célio Porcini Ramos, 55 anos, disse à polícia que o assaltante desceu do ônibus em Oliveira, 50 minutos após ao anunciar o assalto. Ao desembarcar, o homem estava com duas mochilas cheias de pertences, e fez questão de usar o celular de uma das vítimas.

O motorista explicou que o bandido ameaçou atirar em outras pessoas se o ônibus não seguisse sem parar até Belo Horizonte. O assaltante alegou que dois homens do Primeiro Comando da Capital (PCC), organização criminosa de São Paulo, estava no ônibus, além de um outro grupo que estaria seguindo o veículo.

O ônibus da Viação Gardênia foi levado para o Hospital Socor, no Barro Preto, Região Sul de Belo Horizonte, onde os médicos constataram que João Gabriel já estava morto.

Os passageiros disseram que a namorada, Athena Chaves, foi impedida de chorar pelo bandido, que a ameaçou em efetuar um outro disparo.

Os 40 passageiros viveram momentos de terror. Além de ouvirem os gemidos do engenheiro, e o sangue escorrendo pelos corredores não podiam dar apoio, temendo serem baleados pelos possíveis bandidos do PCC.

Imagens do circuito interno de um restaurante, que serve de ponto de apoio aos passageiros, localizado em Perdões, vão ajudar a polícia na identificação do autor do disparo. No ônibus não havia câmeras de monitoramento

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