Engenheiro pode ter sido assassinado por cobrar dívida de R$ 320 mil, diz delegado

A Polícia Civil de Minas esclareceu o mistério do desaparecimento do empresário Sylvio Xavier Teixeira Júnior, de 51 anos, que foi encontrado morto na Mata das Abóboras, em Contagem, na Grande BH, perto da BR-040. Ele foi assassinado com um tiro de espingarda chumbeira na noite do dia 28 do mês passado e seu corpo foi levado para a mata. O cadáver já estavam em estado avançado de decomposição.    A polícia informou, nesta quarta-feira (10), que o empresário foi morto por um homem que está sendo procurado e que teria praticado o crime supostamente a mando do construtor Anderson Gonçalves Meira, 48 anos, conhecido como "Sapinho". Policiais da Delegacia de Desaparecidos estão investigando a possibilidade de que o empresário tenha sido morto porque estava cobrando uma dívida de R$ 320 mil do construtor.   O corpo do engenheiro só poderá ser identificado, oficialmente, depois da conclusão de exames que serão feito pela arcada dentária. O cadáver, no entanto, foi prelimirnamente reconhecido por um dos irmãos da vítima, que esteve no Instituto Médico-Legal (IML), nesta na manhã.                                                                                 O empresário maranhense Sylvio Xavier Teixeira Júnior, de 51 anos, que foi encontrado morto em Contagem     O delegado Dagoberto Batista, da Delegacia de Desaparecidos, disse nesta terça-feira que o engenheiro havia viajado de São Luiz, no Maranhão, para o Rio de Janeiro, onde esteve com a mãe dele. No dia 28 de junho, ele viajou para Belo Horizonte, onde receberia pagamentos referentes a equipamentos e um caminhão que havia vendido para Anderson Gonçalves de Meira.   O negócio entre os dois homens foi feito no início do ano. No entanto, o comprador só teria pagado três prestações, de R$ 10 mil cada. Por causa do atraso no cumprimento da dívida, o engenheiro telefonou para o construtor avisando que iria para BH receber o valor restante.   O chegar na capital mineira, a vítima teria ligado para o construtor avisando que estava no Terminal Rodoviário. Foi então que Anderson Gonçalves pegou o engenheiro de carro e o levou até um galpão de uma construtora. Um outro homem, que seria o autor do disparo, estava no galpão, teria discutido, brigado com o engenheiro e cometido o crime.   O autor do disparo está desaparecido e pode ser preso a qualquer momento. O delegado Dagoberto Batista disse que o construtor foi preso em flagrante e vai responder a crime de homicídio triplamente qualificado e por ocultação de cadáver. Se for a julgamento, poderá ser condenado a mais de 12 anos de prisão.