(Redes Sociais/Reprodução)
A Justiça determinou que a prisão em flagrante do engenheiro Bruno Costa Val, de 33 anos, seja convertida em prisão preventiva. A decisão foi tomada durante a audiência de custódia virtual nesta quarta (25). Bruno está preso no Ceresp da Gameleira, na região Oeste da capital.
A decisão baseada em indícios da autoria e comprovação da materialidade da tentativa de feminicídio. Bruno agrediu a ex-companheira, a advogada Verônica Cristina Souza Suriani, de 40 anos, com 17 facadas na frente dos filhos na última segunda-feira (23). A ação foi gravada por câmeras de segurança.
A prisão também foi mantida “diante da extrema gravidade dos fatos, demonstrando a intensa periculosidade do agente”.
Apesar de a defesa do advogado ter alegado que Bruno tem problemas psicológicos, a Justiça entendeu que não há elementos apresentados nos autos que comprovem qualquer tipo de doença mental.
Em entrevista ao Hoje em Dia, Verônica contou que, durante a agressão, Bruno não falou nem uma palavra. Sobre a prisão, a advogada conta que Bruno já comprovou que “não tem condições de viver em sociedade”.
Verônica afirma que terminou o relacionamento em novembro do ano passado, depois de ter levado um tapa de Bruno quando saíam de uma festa.
Depois desta data, a advogada registrou oito boletins de ocorrência contra o engenheiro por causa das ameaças.
No início desta semana, Verônica saía de casa para o trabalho quando foi atacada por Bruno, no Bairro Gutierrez, na região Oeste da capital.
Câmeras de segurança mostram o momento em que ela saiu correndo pela rua e foi perseguida por Bruno com uma faca. Mesmo depois de levar 17 facadas, Verônica conseguiu fugir na companhia dos filhos de 7 e de 10 anos, até ser socorrida. O agressor foi contido pela babá que trabalha para a advogada.
A mulher foi levada para o Hospital João XXIII e recebeu alta na terça (24).
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