Esquema de adulteração de bebidas é descoberto e 7 são detidos no interior de Minas

Da Redação
12/07/2019 às 15:27.
Atualizado em 05/09/2021 às 19:31
 (MPMG/Divulgação)

(MPMG/Divulgação)

Um esquema de adulteração de bebidas alcoólicas foi descoberto e pelo menos sete pessoas envolvidas no esquema ilegal foram detidas, nesta semana, na região Noroeste de Minas Gerais. De acordo com o Ministério Público, as bebidas falsas eram produzidas na Bahia, Ceará e Sergipe e depois transportadas sem nota fiscal ou com documentos frios para o território mineiro.

No Estado, elas eram distribuídas para toda a região Noroeste, além de algumas cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte e também de São Paulo e do Distrito Federal. Para desmantelar a organização criminosa, o MPMG deflagrou, na quinta-feira (11), a "Operação Cevada", que cumpriu 13 mandados de busca e apreensão nos municípios mineiros de João Pinheiro, Paracatu, Brasilândia de Minas e Brasília.

Durante a ação, os sete suspeitos de envolvimento com o esquema foram detidos em flagrante. Com eles, foram apreendidas seis armas, sendo dois revólveres, calibres .32 e .38, duas pistolas .380, uma cartucheira calibre 28 e um Fuzil/Rifle Remigton .222 com luneta sniper, além 522 cartuchos de calibres variados. 

Cevada

De acordo com o Ministério Público, a ação teve o "objetivo de combater crimes contra a ordem tributária, falsificação de bebidas, receptação qualificada, lavagem de dinheiro e organização criminosa praticados por empresários da região Noroeste de Minas Gerais e do Distrito Federal".

Para reparar o prejuízo causado ao Estado por causa dos supostos crimes tributários, a Justiça autorizou o bloqueio de 50 veículos pertencentes aos investigados. Amostras de bebidas - alcoólicas e não alcoólicas -, e vasilhames de água foram recolhidos para perícia.

Também foram apreendidos diversos documentos, cheques, computadores, notebooks e celulares das empresas e dos investigados para auditoria da Receita Estadual e colheita de provas pelo Ministério Público.

Participaram da operação, além do MPMG, a Secretaria de Estado de Fazenda, a Receita Federal e a Polícia Militar.

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