(Reprodução/TV )
As imagens do momento do rompimento da barragem Córrego do Feijão, que viralizaram nesta sexta-feira (1), já haviam chegado ao conhecimento do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil e das polícias, garantiu o tenente e porta-voz dos bombeiros, Pedro Aihara. “A nossa decisão de não divulgá-las foi para não causar pânico generalizado na população, já que naquele momento a barragem de água ainda apresentava riscos”, explicou. Ainda conforme o tenente, a Polícia Civil vai investigar o vazamento dos vídeos.
Além disso, Aihara afirmou que com o apoio das imagens foi possível entender o comportamento e impacto da lama e a dinâmica do rompimento. Os levantamentos mostraram que a onda de rejeitos chegou a 80 km/h em alguns pontos.
Buscas
Neste oitavo dia de buscas, o mapeamento da área sofreu alterações. Divididas em 45 quadrantes, os espaços serão ocupados por grupos determinados de bombeiros para garantir que todos os trechos serão vistoriados.
“A partir de agora o número de corpos encontrados diminui, porque acesso fica mais difícil. O trabalho é mais delicado e a escavação precisa ser cautelosa para que não prejudique o trabalho da Polícia Civil na identificação”, finalizou.
Segundo a Defesa Civil, foram localizados 115 corpos de vítimas. Os identificados são 71 e os desaparecidos 248. As buscas seguem por tempo indeterminado.