(Defensoria Pública/Divulgação)
O artista plástico Eugênio Fiúza de Queiroz, que foi preso por engano no lugar de Pedro Meyer, conhecido como "Maníaco do Anchieta", conseguiu na Justiça o direito de receber pensão do Estado.
Nesta semana, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) acatou pedido da Defensoria Pública e determinou que o Estado pague mensalmente cinco salários mínimos para Queiroz.
O artista plástico foi preso em 1995, depois de ser apontado por uma vítima como autor de estupro. Reconhecido por mais oito mulheres, ele foi condenado a 37 anos de prisão em cinco processos criminais.
A inocência dele só começou a ser esclarecida em 2012, quando Pedro Meyer Ferreira Guimarães, o verdadeiro “Maníaco do Anchieta”, foi reconhecido por diversas vítimas, inclusive as que, anteriormente, haviam apontado Queiroz como autor dos delitos.
A Defensoria Pública entrou com cinco revisões criminais e conseguiu absolver Queiroz dos estupros. Nas ações, pediu indenização de R$ 3 milhões por danos material, moral e existencial, além de pensão alimentícia.