Estado terá que pagar pensão para homem confundido com 'Maníaco do Anchieta'

Gabriela Sales
gsales@hojeemdia.com.br
12/07/2017 às 15:58.
Atualizado em 15/11/2021 às 09:31
 (Defensoria Pública/Divulgação)

(Defensoria Pública/Divulgação)

O artista plástico Eugênio Fiúza de Queiroz, que foi preso por engano no lugar de Pedro Meyer, conhecido como "Maníaco do Anchieta", conseguiu na Justiça o direito de receber pensão do Estado.

Nesta semana, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) acatou pedido da Defensoria Pública e determinou que o Estado pague mensalmente cinco salários mínimos para Queiroz.

O artista plástico foi preso em 1995, depois de ser apontado por uma vítima como autor de estupro. Reconhecido por mais oito mulheres, ele foi condenado a 37 anos de prisão em cinco processos criminais. 

A inocência dele só começou a ser esclarecida em 2012, quando Pedro Meyer Ferreira Guimarães, o verdadeiro “Maníaco do Anchieta”, foi reconhecido por diversas vítimas, inclusive as que, anteriormente, haviam apontado Queiroz como autor dos delitos.

A Defensoria Pública entrou com cinco revisões criminais e conseguiu absolver Queiroz dos estupros. Nas ações, pediu indenização de R$ 3 milhões por danos material, moral e existencial, além de pensão alimentícia.

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