Estudante que matou professor em sala de aula volta para as ruas

A justiça de Minas Gerais concendeu um alvará de soltura ao estudante Amilton Loyola Caires, de 23 anos, acusado de matar o professor Kássio Vinícius Castro Gomes, 39, dentro do Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix, no Bairro de Lourdes, região Centro-Sul de Belo Horizonte. O crime ocorreu em 2010.  O benefício foi concedido pelo Juiz substituto da Vara de Execuções Criminais, Ronaldo de Batista de Almeida, que considerou que o réu não é capaz de responder por seus atos e terá que fazer o tratamento psicológico fora da cadeia.    Atualmente, o estudante cumpri pena em um presídio comum. Ele ficará em liberdade até que seja encontrada vaga em uma instituição manicomial. No entanto, o estudante terá que cumprir algumas obrigações, como informar ao juiz as condições de seu tratamento mental, não fazer usos de entorpecentes e bebidas alcoólicas, e chegar em casa até no máximo às 21 horas, todos os dias.   Em 7 de dezembro de 2010, Amilton esfaqueou Kássio dentro do Centro Universitário. Ele fugiu da cena do crime, mas foi preso pela polícia horas depois. Ele foi condenado a três anos de internação em julho do ano passado, após o juiz se basear em um laudo de sanidade mental, que concluiu que o universitário é esquizofrênico.