Educação ambiental

Estudantes mineiros plantam árvores e aprendem sobre sustentabilidade em Tiradentes

Importância da preservação da Mata Atlântica e Cerrado é repassada a crianças da cidade do Campo das Vertentes

Do HOJE EM DIA
portal@hojeemdia.com.br
28/03/2025 às 16:51.
Atualizado em 28/03/2025 às 17:00
Ação ocorreu na Escola Municipal ‘Carlos Rodrigues de Melo’, na zona rural de Elvas (Divulgação)

Ação ocorreu na Escola Municipal ‘Carlos Rodrigues de Melo’, na zona rural de Elvas (Divulgação)

Cuidados com a água e o solo têm sido ensinados a estudantes de escolas rurais de Tiradentes, no Campo das Vertentes. As crianças aprendem a importância da preservação da Mata Atlântica e Cerrado - biomas da região - por meio de uma ação promovida pela Ong Instituto Vertentes, em parceria com o fotógrafo e ambientalista Mário Barila, idealizador do projeto Água Vida, de apoio às causas socioambientais.

A iniciativa, que prioriza consciência verde e agricultura sustentável, ocorreu nesta semana na Escola Municipal ‘Carlos Rodrigues de Melo’, na zona rural de Elvas. Mas as ações - como o plantio de mudas de árvores frutíferas e plantas medicinais - serão estendidas em mais duas instituições: escolas municipais ‘João Pio’ e ‘Ademar Natalino Longatti’. Ao todo, o projeto vai envolver 120 alunos, de 4 a 11 anos, além de 30 colaboradores.

No colégio da zona rural de Elvas, um viveiro será feito com materiais reciclados, como madeira de demolição e vasos confeccionados com garrafas PET. O local servirá como ferramenta didática para o programa de educação ambiental no ensino integral.

Além da conexão com a natureza, projetos como esse ajudam a disseminar a cultura ambiental nas crianças, conforme destaca Mário Barila. “Seria ótimo se os estudantes criassem um vínculo afetivo com as árvores, assim teremos novas gerações de pessoas que se importam e cuidam delas”, afirma. 

Além disso, o Projeto Água Vida, em parceria com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), está ajudando a revitalizar os largos do centro histórico da cidade, projetados pelo renomado paisagista Roberto Burle Marx, com doação e plantio de espécies nativas, as mesmas usadas no projeto original.  

Em Tiradentes, Burle Marx criou em 1970 projetos paisagísticos para os largos das Forras, do Chafariz, do Sol das Mercês e do Rosário, além dos cemitérios da Matriz de Santo Antônio e das Mercês. 

Com a falta de manutenção, as árvores morreram ou deterioraram-se, precisando ser cortadas. “Estamos substituindo as árvores que morreram pelas novas e assim ajudamos a preservar esse legado de Burle Marx”, conta o fotógrafo.   

Todas as ações de Mário Barila são financiadas com a venda das fotos do seu acervo, disponíveis no seu blog – https://mariobarila.com.br

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