Importância da preservação da Mata Atlântica e Cerrado é repassada a crianças da cidade do Campo das Vertentes
Ação ocorreu na Escola Municipal ‘Carlos Rodrigues de Melo’, na zona rural de Elvas (Divulgação)
Cuidados com a água e o solo têm sido ensinados a estudantes de escolas rurais de Tiradentes, no Campo das Vertentes. As crianças aprendem a importância da preservação da Mata Atlântica e Cerrado - biomas da região - por meio de uma ação promovida pela Ong Instituto Vertentes, em parceria com o fotógrafo e ambientalista Mário Barila, idealizador do projeto Água Vida, de apoio às causas socioambientais.
A iniciativa, que prioriza consciência verde e agricultura sustentável, ocorreu nesta semana na Escola Municipal ‘Carlos Rodrigues de Melo’, na zona rural de Elvas. Mas as ações - como o plantio de mudas de árvores frutíferas e plantas medicinais - serão estendidas em mais duas instituições: escolas municipais ‘João Pio’ e ‘Ademar Natalino Longatti’. Ao todo, o projeto vai envolver 120 alunos, de 4 a 11 anos, além de 30 colaboradores.
No colégio da zona rural de Elvas, um viveiro será feito com materiais reciclados, como madeira de demolição e vasos confeccionados com garrafas PET. O local servirá como ferramenta didática para o programa de educação ambiental no ensino integral.
Além da conexão com a natureza, projetos como esse ajudam a disseminar a cultura ambiental nas crianças, conforme destaca Mário Barila. “Seria ótimo se os estudantes criassem um vínculo afetivo com as árvores, assim teremos novas gerações de pessoas que se importam e cuidam delas”, afirma.
Além disso, o Projeto Água Vida, em parceria com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), está ajudando a revitalizar os largos do centro histórico da cidade, projetados pelo renomado paisagista Roberto Burle Marx, com doação e plantio de espécies nativas, as mesmas usadas no projeto original.
Em Tiradentes, Burle Marx criou em 1970 projetos paisagísticos para os largos das Forras, do Chafariz, do Sol das Mercês e do Rosário, além dos cemitérios da Matriz de Santo Antônio e das Mercês.
Com a falta de manutenção, as árvores morreram ou deterioraram-se, precisando ser cortadas. “Estamos substituindo as árvores que morreram pelas novas e assim ajudamos a preservar esse legado de Burle Marx”, conta o fotógrafo.
Todas as ações de Mário Barila são financiadas com a venda das fotos do seu acervo, disponíveis no seu blog – https://mariobarila.com.br
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