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O ex-goleiro Bruno e outras dez testemunhas foram ouvidas nessa quarta-feira (25) durante o julgamento do ex-policial civil aposentado, José Lauriano de Assis Filho, o Zezé, acusado de participar do assassinato de Eliza Samudio. O júri foi suspenso às 22h55 de ontem em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Conforme informou o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), além de Bruno, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, também foi ouvido nessa quarta. Ambos os depoimentos ocorreram por videoconferência.
Foram ouvidos ainda quatro informantes, quatro testemunhas comuns e três exclusivas da defesa. O réu também foi interrogado. Nesta quinta (26), ocorrerão debates entre o Ministério Público e a defesa de Zezé.
Entenda
O julgamento ocorre 11 anos após o https://www.hojeemdia.com.br/horizontes/ex-policial-acusado-de-matar-eliza-samudio-ser%C3%A1-julgado-nesta-quarta-11-anos-ap%C3%B3s-o-crime-1.851678 e o processo corre em segredo de Justiça. Zezé foi denunciado pelo Ministério Público por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, corrupção de menor e ameaça grave na trama que resultou na morte da modelo.
O nome dele foi citado desde o início das investigações. Na época, o delegado responsável pelo inquérito informou que não havia provas suficientes para indiciar o ex-policial civil. Consta no processo que ele foi a pessoa que apresentou Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, a Marcos Aparecido dos Santos, o Bola.
Macarrão era o braço-direito de Bruno e Bola foi condenado por executar o crime. No depoimento prestado à polícia na fase do inquérito, o ex-policial civil, à época empresário de um grupo de pagode, disse que conhecia Macarrão pelo fato de ele agenciar o grupo para festas realizadas pelo goleiro Bruno.