(Lucas Prates/Hoje em Dia)
A antecipação da vacinação contra a Covid-19 em Belo Horizonte dos profissionais da educação infantil, pessoas com deficiência, moradores de rua e privadas de liberdade só foi possível por conta de um excedente de 65 mil doses do imunizante, informou, nesta quinta-feira (27), o secretário Municipal de Saúde, Jackson Machado Pinto.
Segundo o chefe da pasta, a capital mineira recebeu, para vacinar os moradores com comorbidades, um quantitativo calculado com base no Plano Nacional de Imunização contra a Influenza, realizado no ano passado. O montante foi maior do que o de cadastramentos, o que possibilitou a utilização em outros públicos.
“Tivemos uma sobra de 65 mil doses de vacina, que estamos usando para antecipar”, afirmou Machado. No entanto, ele explicou que o Ministério da Saúde ainda não disponibilizou a nota técnica da imunização desses grupos.
“Estamos antecipando, mas não mudando a ordem de vacinação. Estamos seguindo a mesma ordem, e vamos continuar, por que ela existe por uma razão, não foi escolhida por acaso. Então, vamos continuar seguindo a ordem de acordo com a disponibilidade de vacinas”, completou o secretário.
Conforme Jackson Machado, a prefeitura tem se pautado pelo respeito às regras do Ministério da Saúde desde o início da pandemia, e não tem planos para mudar a estratégia neste momento.
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