Fabrica queijo artesanal? Cartilha reforça boas práticas para evitar risco de contaminação

A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater–MG) lançou nesta quarta-feira (23) a cartilha “Queijos Artesanais: Boas Práticas de Fabricação”. O objetivo do guia é orientar sobre os padrões de higiene e segurança em todas as fases da fabricação do produto, na tentativa de garantir mais qualidade aos consumidores.

De acordo com a Emater, Minas conta com 7,7 mil agroindústrias familiares de queijos artesanais. O Queijo Minas Artesanal, Requeijão Moreno, Queijo Cabacinha, os queijos artesanais de Alagoa, Mantiqueira de Minas, Serra Geral e Vale do Suaçuí, fazem parte dos produtos feitos por agroindústrias familiares no estado, além dos artesanais ainda não caracterizados.

O manual é dividido em diversos tópicos e aborda desde as exigências básicas para as instalações da queijaria até questões de higiene no processo de produção, como a limpeza correta de utensílios e superfícies que entram em contato com o leite. 

Outro ponto abordado é o processo de salga dos queijos, no qual é recomendado pelo manual o uso de salmoura em concentrações adequadas para que o produto atinja o ponto certo de sabor sem comprometer a qualidade. A cartilha pode ser consultada neste link. 

O assistente técnico da Emater-MG Érik Flores é um dos autores do manual. Ele falou sobre as boas práticas. "São de fundamental importância para a qualidade do queijo artesanal. Elas previnem contaminações por bactérias patogênicas, por produtos químicos ou por algum agente físico que possa causar algum dano à saúde do consumidor. Essas boas práticas, e o tempo de maturação dos queijos, vão garantir a qualidade desse produto para que não leve nenhum perigo para o consumidor”.

* Com informações da Agência Minas

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