Fabricante da L’Acqua di Fiori é acusada de sonegar R$ 32 milhões

Hoje em Dia
18/03/2015 às 15:19.
Atualizado em 18/11/2021 às 06:23

Uma fabricante dos produtos L’Acqua di Fiori foi acusada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) de sonegação fiscal. Segundo o órgão, há mais de uma década a empresa vem deixando de recolher o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) devido ao Estado. O saldo devedor pode superar os R$32 milhões, já inscritos em dívida ativa.   O MPMG divulgou pelo Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Defesa da Ordem Econômica e Tributária (Caoet) que obteve decisão favorável ao pedido de intervenção judicial proposto contra a IPEC - Indústria de Perfumes e Cosméticos, que é fabricante dos produtos L’Acqua di Fiori. O MPMG apurou que, contra o contribuinte, pendem, atualmente, mais de 100 autuações fiscais.    A medida, decretada pela Vara Criminal de Inquéritos Policiais da capital, é embasada ainda nos indícios de transferência de ativos maqueados em empréstimos da IPEC para empresas coligadas – na maioria, pessoas jurídicas constituídas em nome de familiares de seu sócio e principal investigado – simulando ausência de recursos para quitação das obrigações tributárias.   De acordo com o MPMG, a atuação do administrador nomeado judicialmente, restrita ao setor financeiro e contábil do contribuinte, implicará no monitoramento das transações comerciais e do recolhimento do ICMS corrente, evitando a continuidade da sonegação. Além disso, o MPMG entende que, quanto aos negócios já efetuados, a intervenção propiciará uma auditoria nas contas da empresa, de modo a comprovar o desvio de recursos.     A reportagem do Hoje em Dia entrou em contato com a L’Acqua di Fiori e aguarda retorno.   (*Com MPMG)

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