Depois de eliminar a mosca branca dos fícus das avenidas Bernardo Monteiro, no bairro Santa Efigênia, na região Leste de Belo Horizonte, e Barbacena, no bairro Santo Agostinho, na região Centro-Sul, cerca de trinta fícus do Parque Municipal Américo Renné Giannetti, no Centro de BH, estão recebendo tratamento preventivo contra a praga desde o início de julho. No local, há aproximadamente 50 árvores. Até o final deste mês, técnicos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA), trabalharão na instalação de armadilhas para a captura da mosca, podas de galhos comprometidos e aplicação de controle biológico feito a base do inseticida Nim e fungicida. Segundo o engenheiro agrônomo Dany Sílvio Amaral da SMMA, há 20 árvores no parque que ainda não foram infestadas.“Estamos tratando cerca de 30 fícus que já foram contaminados. O objetivo é salvar as árvores e evitar a contaminação das outras”, garante ele. O engenheiro explica que a pulverização do controle biológico nas folhas das árvores impede a ação nociva da mosca branca contra os fícus. “A eficácia do produto foi confirmada na segunda aplicação nas árvores contaminadas nas avenidas Barbacena e Bernardo Monteiro”, recorda, destacando que no período chuvoso todas as árvores receberam o reforço na adubação. “Vamos fazer testes laboratoriais do solo e da folhagem para saber a deficiência de cada exemplar. Após o resultados, vamos entrar com a adubação adequada". Para a realização do tratamento proposto no parque, medidas preventivas foram adotadas, como orientação aos visitantes e isolamento das áreas onde estão ocorrendo as intervenções. Até o final de julho, todas as árvores serão pulverizadas de forma intercalada. O mesmo não deve acontecer, pelo menos por enquanto, nas árvores contaminadas do Parque Lagoa do Nado, na região da Pampulha, e nas da Igreja da Boa Viagem. A falta de acordo com a Fundação de Parques ainda éum empecilho.