Cerimônia na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) nesta quinta-feira será a primeira entrega conjunta dos documentos revisados às famílias de desaparecidos e mortos durante a ditadura militar
Vencedor do Oscar de Melhor Filme Internacional em 2025, "Ainda Estou Aqui" mostra a luta da advogada Eunice Paiva para conseguir uma certidão de óbito do marido Rubens Paiva, sequestrado, torturado e assassinado por militares, sem que o corpo jamais fosse encontrado (Reprodução)
Após o debate sobre a revisão das certidões de óbito de mortos e desaparecidos durante a ditadura ser impulsionado pela enorme repercussão do filme "Ainda Estou Aqui", Vera Paiva - filha de Rubens Paiva - participa da primeira entrega coletiva de documentos revisados para familiares das vítimas do regime militar no país. A cerimônia será nesta quinta-feira (27), às 16 horas, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
Para a reunião, requerida pelas deputadas estaduais Leninha (PT) e Bella Gonçalves (Psol), foram convidados familiares de 63 vítimas da ditadura militar. Eles irão receber as certidões de óbito revisadas. Parte já confirmou presença, assim como todos os integrantes da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP), do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, incluindo Vera Silvia Facciolla Paiva.
Representada nas telas por Valentina Herszage, Vera é uma das personagens de "Ainda Estou Aqui". Vencedor do Oscar de Melhor Filme Internacional em 2025, o longa mostra a luta da advogada Eunice Paiva (Fernanda Torres) para conseguir uma certidão de óbito do marido, Rubens Paiva (Selton Mello), sequestrado, torturado e assassinado por militares, sem que o corpo jamais fosse encontrado.
*Estagiária, sob supervisão de Ana Paula Lima
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