Paulo e Gustavo Noman eram os dois únicos herdeiros do prefeito, que também deixa mulher e quatro netos
Multidão foi até o hall da prefeitura se despedir de Fuad (Maurício Vieira / Hoje em Dia)
Os filhos do prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman, exaltaram o homem de família que ele era. Em meio a momentos de muita emoção, eles foram abraçados por várias pessoas durante velório do chefe do Executivo municipal realizado no hall da Prefeitura nesta quinta-feira (27).
Paulo Noman, por exemplo, destaco que todos conheciam a pessoa pública, mas poucos tiveram o privilégio de conviver com o Fuad pai e avô.
“O meu pai era um cara muito família. Gostava muito da gente. Vivia pela família dele, pelos netos. Os netos eram o grande xodó da vida dele. Tudo que podia fazer pela família, sempre fazia. A visão que a gente tem do Fuad é uma pessoa, assim, excepcional”.
Conhecido pelo jeito carinhoso, Fuad também sabia dar os puxões de orelha quando era necessário, contou Paulo.
“É um pai excepcional que sempre ajudou a gente em tudo. Sempre apoiava, brigava com a gente quando a gente fazia alguma coisa errada. Mas, assim, sempre tentando educar. Sempre tentando mostrar o que a gente podia fazer de melhor. Então, assim, só temos coisas excepcionais para falar dele”.
À frente de Belo Horizonte desde 2022, quando Alexandre Kalil deixou a prefeitura para concorrer ao cargo de governador, Fuad havia sido reeleito para o segundo mandato em outubro de 2024. O familiar também comentou sobre a perda de Fuad na política.
“Era uma pessoa que sempre dedicou todo o tempo dele pro trabalho dele. Família e trabalho são as coisas mais importantes da vida dele. Acredito que ele iria ajudar ainda mais Belo Horizonte neste segundo mandato”.
Moradores de Belo Horizonte se aglomeram em frente à sede da prefeitura nesta quinta-feira (27) para acompanhar o velório do prefeito Fuad Noman. A cerimônia aberta ao público teve início às 13h e vai até as 16h.
Nas primeiras horas do dia, cerca de 60 pessoas já se aglomeravam na fila para prestar homenagens ao gestor, que morreu na quarta-feira (26) em consequência das complicações de um Linfoma não-Hodgkin, um tipo de câncer que ele vinha tratando.