No quarto dia do julgamento do ex-policial Marcos Aparecido, o "Bola", nesta quinta-feira (25), em Contagem, na Grande BH, o delegado aposentado Edson Moreira disse que o documento apresentado por "Bola" como álibi era falso.
O advogado Ércio Quaresma perguntou se Moreira conhecia a Faculdade de Tecnologia Internacional, que fica na região da Pampulha. A resposta foi negativa.
Então, o defensor de "Bola" indagou se foi perguntado ao ex-policial civil se ele estava presente na aula nesta faculdade, uma vez que há uma folha de presença na data do dia 10 de junho de 2010, quando Eliza Samudio teria sido morta. A testemunha afirmou que não e que se existe esse documento é falso.
Sem pausa para almoço: "Vou virar faquir"
Já era mais de meio dia quando Quaresma perguntou à juíza sobre a pausa do almoço. Marixa Fabiane disse que esperava ele terminar de fazer as perguntas ao delegado aposentado para conceder o intervalo.
O defensor de "Bola" retrucou: "Então vou virar faquir", referindo-se aos indivíduos que se exibem submetendo-se a suplícios e jejuns para dar provas de resistência a dores físicas. A magistrada respondeu: "Eu não vou trabalhar sábado e domingo, doutor".