Folia de BH surpreende com irreverência de bloquinhos

Émile Patrício - Do Hoje em Dia
10/02/2013 às 18:48.
Atualizado em 21/11/2021 às 00:54
 (Eugênio Moraes)

(Eugênio Moraes)

Quem optou por passar o carnaval em Belo Horizonte e quis cair na folia não se arrependeu. A cidade mostra que não há mais nada de pacato no feriadão da capital. Aproveitando o tempo maravilhoso, milhares de pessoas foram às ruas e praças puxadas pelos tradicionais e conhecidos blocos carnavalescos.  Na tarde deste domingo (10), o “Cacete de Agulha”, bloco criado há três anos por profissionais da área da saúde, percorreram toda a avenida Brasil em direção a Praça da Liberdade onde encontraram o “Unidos do Samba Queixinho” que surpreendeu pela sintonia musical. A bateria do “Queixinho” ensaiou por quatro meses e fez bonito. Com o lema "porque nem todo mundo tem samba no pé, mas todo mundo pode cantar", eles arrastaram cerca de 600 foliões que desfilaram suas mais irreverentes fantasias.    Caso de dona Wanda Vasconcelos, de 88 anos, que junto com filhos e netos, cantarolava as marchinhas. “O carnaval é bom demais, faz a gente se sentir mais jovial e alegre. Sempre gostei e participo desde menina. E mesmo na cadeira de rodas, faço questão de vir. Foram muitos carnavais desde a infância”, conta dona Wanda, que acompanhou o bloco “Cacete de Agulha”.  

Foliões se fantasiaram para curtir o Carnaval na capital (Foto: Eugênio Moraes/Hoje em Dia)   Já no bairro Santa Tereza as ruas foram invadidas pelos foliões que se espalhavam em vários bloquinhos e esquinas. Muitos se juntaram na Praça Duque de Caxias. Mas, o mais animado era mesmo o bloco “Esquina”, concentrado entre as ruas Paraisópolis e Divinópolis. Por lá também se juntou o tradicional “Rola Moça”.    Entre eles não há competição sobre qual é o mais animado ou qual recebe mais foliões. O espírito é sempre de integração e amizade. Tanto que muitos se juntam e deixam a festa ainda mais animada. E quem curte o Carnaval adora. Wesley Ribeiro, 28 anos, não se cansou. Após curtir os blocos na Praça da Liberdade, foi visto no Santa Tereza. “O legal é fazer via-sacra em vários blocos. Assim não se perde nada. Tem ritmo para todos os gostos”. Além dos blocos, os bares do Santa Tereza estavam lotados. 

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