Tradicionalíssimo, o bloco Unidos do Barro Preto desfila nesta segunda (3) de Carnaval, na avenida Augusto de Lima, na região Centro-Sul de BH. E o antigo costume de incentivar a bateria e os foliões a lambuzar o corpo com lama segue junto. Desde 2011 - com exceção de 2019 em respeito às vítimas da tragédia em Brumadinho - o grupo baldes de barro pelo caminho para que os foliões possam se sujar à vontade e entrar no clima da festa.

(Valéria Marques)

No início do século passado, o Barro Preto, hoje um pólo de moda na capital mineira, era conhecido por ser uma região cujo solo oferecia uma argila escura, usada na construção de casebres.

Além disso, Matheus Rocha, de 38 anos, um dos idealizadores do bloco conta que a ideia surgiu de uma associação cultural do Barro Preto e homenageia o mangue beat, um movimento do Recife que se destaca pela combinação original de diversos gêneros musicais e preza pela valorização das culturas regionais nordestinas

Com uma instrumentação rítimica inspirada em grupos de Maracatu, o cortejo anima os foliões presentes. Fabi França, de 42 anos, é artista pernambucana e sempre está presente no desfile do grupo. "Sou amiga da galera do bloco e o que eu mais gosto é esta energia, me lembra de Pernambuco. Eu sempre venho para curtir aqui", contou.

Estagiária, sob supervisão de Renato Fonseca

VÍDEO: trio elétrico? A gente quer é carro-pipa! Corte Devassa refresca foliões na Floresta