Susto em BH

Galho de árvore de grande porte cai e destrói parte de muro no Betânia

Clara Mariz
@clara_mariz
08/07/2022 às 18:12.
Atualizado em 08/07/2022 às 19:34
 (Lucas Prates / Hoje em Dia)

(Lucas Prates / Hoje em Dia)

Moradores da rua Chico Rei, no Betânia, na região Oeste de Belo Horizonte, tomaram um susto na manhã desta sexta-feira (8), após o galho de uma árvore de grande porte cair e derrubar parte de um muro. As pessoas que moram na residência denunciaram que já haviam pedido à Prefeitura para retirar a árvore, mas estão sem respostas há dois anos.

De acordo com a autônoma Sônia Isaur, de 51 anos, há anos os moradores da rua tentam que a PBH vá até o local para retirar a árvore. Ela contou ainda que outras duas que existiam no mesmo local foram derrubadas pela administração municipal.

"A Prefeitura sempre disse que para que o corte fosse feito, tinha que ter um acordo com a Cemig, já que existem fios da rede elétrica próximos a ela. Mas a gente nunca foi informado sobre como estava essa conversa", disse Sônia.

(Lucas Prates / Hoje em Dia)

(Lucas Prates / Hoje em Dia)

Conforme a moradora, os galhos da árvore já caíram outras vezes em cima da casa dela. "Eu não tenho condições de arrumar esse muro agora, e o meu terraço já foi derrubado outras vezes, já que qualquer galho que cai eu tenho que arrumar o estrago", disse Sônia.

Por meio de nota, a prefeitura informou que após vistoria e constatação da queda do galho da árvore, uma equipe da Sudecap vai retornar ao local neste sábado (9) para recolher os resíduos. Além disso, a administração municipal afirmou que a depender do agendamento da CEMIG a execução dos serviços de supressão da árvore serão priorizados para acontecer a partir da próxima semana.

Outros casos
Até junho deste ano, a Prefeitura de Belo Horizonte já fez 11.707 podas e 2.690 supressões (corte) de árvores. De acordo com a Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap), o investimento previsto para esse tipo de serviço, além da conservação e limpeza de praças, jardins e canteiros centrais, é de R$ 21,5 milhões.

A PBH explicou que prioriza as podas e supressões de árvores condenadas ou que possam representar riscos de causar danos humanos ou materiais e que já possuam laudos indicando o corte, com eminente risco de queda. 

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