Aedes aegypti

Governo de Minas anuncia repasse de R$ 40 milhões para combate ao mosquito da dengue

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
02/03/2022 às 14:10.
Atualizado em 02/03/2022 às 16:21

Para ajudar no combate à proliferação do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da dengue, assim como a qualificação das redes de atendimento, o governo de Minas confirmou, nesta quarta-feira (2), o repasse de R$ 40 milhões aos Fundos Municipais de Saúde, com foco no período sazonal deste ano - que engloba especialmente o período chuvoso, até o fim de março.

Outros R$ 80 milhões foram pagos pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) "para regularização de dívida contemplada no acordo do Governo de Minas junto à Associação Mineira de Municípios (AMM)". 

“Os incentivos financeiros são muito importantes para que os municípios possam desenvolver estratégias, em nível local, tanto em relação à prevenção e eliminação de possíveis criadouros do Aedes, quanto promover ações de mobilização social e estruturação da rede de atendimento”, explica a diretora de Vigilância de Agravos Transmissíveis, Marcela Lencine Ferraz.

Os valores destinados a cada um dos municípios estão relacionados na Resolução SES-MG 7.733/2021

Cenário em Minas

De acordo com a última atualização do Boletim de Monitoramento de Arboviroses, feito em 22 de fevereiro, o Estado tem 6.298 casos prováveis de dengue, dos quais 1.940 foram confirmados. Até o momento, uma pessoa morreu em decorrência da doença, e outros dois óbitos seguem em investigação.

Além da dengue, o mosquito Aedes aegypti pode transmitir febre chikungunya e o vírus zika aos humanos. Em relação à chikungunya, foram confirmados 37 casos em Minas, além de dois da zika. Ambas as doenças não têm mortes confirmadas ou em investigação.

“Nós temos percebido um aumento de casos, não no território estadual como um todo, mas em alguns pontos. É preciso manter, então, os cuidados para eliminar os focos do mosquito. A adoção de algumas medidas preventivas de cunho individual, como uso de repelentes, também é relevante para que possamos evitar a transmissão dessas doenças”, pontuou a diretora Marcela Ferraz.

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