Governo federal emite alerta de emergência hídrica para Minas e outros 4 estados

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
28/05/2021 às 10:01.
Atualizado em 05/12/2021 às 05:02
 (Flávio Tavares)

(Flávio Tavares)

O Sistema Nacional de Meteorologia (SNM) emitiu o primeiro Alerta de Emergência Hídrica para o período de junho a setembro deste ano, na região da Bacia do Paraná, que abrange Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná. A situação é classificada como severa, com previsão de pouco volume de chuva para o período. A informação foi divulgada pelo Ministério da Agricultura nessa quinta-feira (27).

Criado em maio, o sistema é coordenado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), com a participação da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e o Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden). As instituições federais atuam de forma conjunta para aprimorar o monitoramento e a elaboração de previsões de eventos meteorológicos extremos, pesquisa, desenvolvimento e inovação no setor.

"Estudos realizados pelo SNM de acompanhamento meteorológico para o Setor Elétrico Brasileiro alertam que as perspectivas climáticas para 2021/2022 indicam que a maior parte da região central do país, a partir de maio até final de setembro, entra em seu período com menor volume de chuvas (estação seca)", disse o ministério em uma nota conjunta com institutos que integram o sistema.

Segundo o comunicado, a previsão climática elaborada indica a mesma tendência para o período de junho a agosto deste ano, ou seja, pouco volume de chuva na maior parte da Bacia do Rio Paraná. A previsão é consistente com a de outros centros internacionais de previsão climática.

Na nota, a pasta informou ainda que a análise das chuvas entre outubro de 2019 a abril de 2021 para a Bacia do Rio Paraná indica que, com exceção de alguns meses (dezembro/2019, agosto/2020 e janeiro/2021), durante a maior parte do período houve predomínio de déficit de precipitação, principalmente a partir de fevereiro/2021.

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