Grande BH tem noite violenta com quatro assassinatos em intervalo de duas horas

Hoje em Dia
26/05/2014 às 08:28.
Atualizado em 18/11/2021 às 02:44

Quatro homicídios foram registrados na Região Metropolitana de Belo Horizonte em um intervalo de pouco mais de duas horas, entre o fim da noite de domingo (25) e o início da madrugada de segunda-feira (26). Em nenhum dos casos a Polícia Militar tem informação sobre autoria do crime.   Em Santa Luzia foram contabilizados dois homicídios entre 22h15 e 22h29. O primeiro assassinato ocorreu no bairro São Cosme. Conforme militares do 35º Batalhão, o corpo de um homem ainda não identificado foi encontrado em um lote vago, na rua Irapuru. A perícia constatou que a vítima levou quatro tiros, sendo atingida no pescoço, abdômen e coxa. No local, foram apreendidos cápsulas de calibre 9 mm. Cerca de dez minutos depois, na rua José de Alencar, bairro Londrina, Wesley Denner Pereira dos Santos, de 19 anos, foi baleado quando estava na via. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu no local.   Outro assassinato foi registrado no bairro Três Barras, em Contagem. Um rapaz que estava sem documentação foi achado caído na rua Manoel Pinheiro Diniz. Quando a polícia chegou ao local o homem já estava sem vida. Próximo do corpo, a perícia recolheu um projétil. Conforme policiais do 18º Batalhão, a vítima tinha a letra "o" desenhada no cabelo e usava piercing na sobrancelha. No três casos não há informações sobre motivação do crime.   Na capital, Diego Vieira Paiva, de 21 anos, foi morto quando chegava em casa. A mulher do rapaz contou que voltava da igreja com o marido quando ele foi executado. O crime ocorreu na rua Inhambu, no bairro Goiânia, região Nordeste. À polícia, a mulher relatou que o assassinato foi cometido por um homem que estava em um Palio vermelho. O veículo parou em frente a residência do casal, chamou por Diego e depois atirou. A vítima caiu na varanda e não resistiu ao ferimentos.   A polícia investiga o caso, mas vizinhos informaram que a vítima tinha envolvimento com o tráfico e que a casa funcionava como ponto de tráfico. Todos os corpos foram periciados e removidos para o Instituto Médico-Legal (IML). 

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