Greve afeta 80% do setor de assistência social em BH, informa sindicato

Hoje em Dia
08/05/2014 às 15:35.
Atualizado em 18/11/2021 às 02:29

Aproximadamente 80% dos profissionais de assistência social da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) estão parados em função da greve do funcionalismo público na capital mineira. As informações são do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel) e esta seria a maior paralisação do setor. Entretanto, a Secretaria Municipal de Planejamento informou que apenas 11% dos funcionários da área aderiram ao movimento e que um  balanço atualizado será divulgado somente no final da tarde desta quinta-feira.   Segundo o Sindibel, 400 trabalhadores da Secretaria Municipal Adjunta de Assistência Social, de 23 Centros de Referência de Assistência Social (BH Cidadania/CRAS) e sete Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS) aderiram ao movimento grevista. Outros servidores do Conselho Municipal de Assistência Social e do Plantão Social do Migrante, que funciona no Terminal Rodoviário da capital, também estariam em greve.   Ainda conforme o sindicato, os serviços de concessão de benefícios assistenciais, como cesta básica, passe livre para deficientes, vale-transporte social, atualização de cadastro do Bolsa Família, gratuidade de documentos e atendimentos a crianças e adolescentes em conflito com a lei, idosos, deficientes e famílias com direitos violados estão sendo afetados.   Já em relação às demais categorias, o Sindibel informou que as Unidades de Pronto-Atendimento (UPA) e Hospital Odilon Behrens estão funcionando em escala mínima e alguns centros de saúde como Centro de Saúde São José Operário, Urucuia, Miramar e Felicidade I estão fechados. O BH Resolve também não está funcionando e a coleta de lixo hospitalar está paralisada, com cerca de 30% dos servidores em greve.   Na quarta-feira, um balanço divulgado pela prefeitura informava que apenas 8% das escolas municipais e 3% das Unidades Municipais de Educação Infantil (Umeis) foram afetadas parcialmente pela greve. Além destas, outras duas escolas ficaram fechadas por conta da paralisação. Já em relação ao setor de saúde,  a PBH informou que nenhuma unidade deixou de funcionar, mas 21% dos trabalhadores estão parados. 

© Copyright 2025Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por
Distribuido por