Muitos funcionários da prefeitura estão sem trabalhar desde terça-feira; categoria alega desvalorização salarial
(Fernando Michel / Hoje em Dia)
O Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos de Belo Horizonte (Sindibel) convocou nova assembleia geral para a próxima segunda-feira (27), a partir das 9h na Praça Afonso Arinos, no centro da capital. A categoria vai decidir os rumos da greve. Parte dos funcionários da prefeitura está sem trabalhar desde terça-feira (21).
De acordo com o Sindibel, na noite de quinta-feira (23), a prefeitura apresentou duas novas propostas em relação à negociação salarial dos servidores, que serão apresentadas na assembleia e colocadas em votação.
Na primeira proposta seria concedido 4,03% em agosto e o percentual de 1,82%, em novembro de 2024, totalizando o acumulado de 5,92%. A proposta alternativa seria o recebimento de maneira integral do percentual de reajuste de 5,92% em setembro. Caso alguma das duas seja aceita, colocará fim na greve.
Segundo o Executivo Municipal, o impacto das medidas neste ano será de mais de R$ 155 milhões.
O que quer a categoria
Os servidores alegam que o prefeito Fuad Noman ofereceu uma recomposição de 5,92% para todas as categorias, sendo a 1ª parcela paga na folha do mês de agosto (pagamento em setembro de 2024) e a 2ª parcela será paga na folha do mês dezembro (pagamento em janeiro de 2025). A proposta foi rejeitada por todas as categorias.
Segundo o sindicato, a proposta não seria suficiente para garantir a recomposição das perdas atuais e nem do próximo ano. Com base em cálculos deles, o necessário seria, ao menos, 10%.