(André Brant)
As mortes por gripe em Minas Gerais não param de subir e alarmar a população. Conforme o último boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), nesta quinta-feira (11), os óbitos pelo vírus influenza chegaram a 159. O número, contudo, pode ser ainda maior já que as causas de outras mortes suspeitas estão sendo investigadas.
De acordo com o levantamento, a Influenza H1N1, também conhecida como gripe suína, libera o ranking, com 106 do total. Outros 47 óbitos foram por Influenza A não subtipado, três por influenza B e três que não foram classificados.
Desde o início do ano, Belo Horizonte contabilizou sete mortes por gripe, sendo quatro por H1N1 e três por outro subtipo. O boletim da SES revela, também, que o Estado já confirmou 446 casos de doenças respiratórias graves, que inclui outras enfermidades. O período epidêmico da doença corresponde aos meses do inverno e outubro.
O resfriado é a infecção mais comum, principalmente em crianças na idade pré-escolar. A gripe pode ocorrer durante todo o ano, mas a maioria dos casos acontece no período epidêmico. Neste período, ela pode atingir de 10 a 40% da população.