Grupo que abria e encerrava empresas irregularmente, usando empregados e familiares como "laranjas" em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, foi desarticulado na terça-feira (15) por uma operação do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). A participação em licitações de hospitais e órgãos públicos era o foco da organização que agia há 28 anos nesse esquema.
A operação foi chamada de Seringa. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em três residências, um sítio e quatro estabelecimentos comerciais. Contas foram bloqueadas, além de terem sido deferidas quebras de sigilo fiscal e bancário. Participou da operação um promotos de Justiça, 38 auditores fiscais, uma delegada, além de 12 policiais civis e 14 militares.