A sessão do julgamento final do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff começou nesta quinta-feira (25) no Senado, em Brasília. Em Belo Horizonte, uma manifestação, liderada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT-MG), protesta contra a retirada da política do poder e contra o interino, Michel Temer.
O movimento, marcado para às 19h na Praça Raul Soares, no centro de BH, reune cerca de 30 pessoas e é acompanhado pela Polícia Militar, que informou que a situação no local é tranquila e não atrapalha o tráfego na região.
A previsão é de que os trabalhos dos senadores, conduzidos pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Ricardo Lewandowski, terminem só na próxima quarta-feira (31).
Até lá, o processo terá depoimentos de testemunhas de acusação, bem como a defesa da presidente, que será feita por ela mesma na segunda-feira (29), frente aos Senadores que votarão "sim" ou "não" pelo seu afastamento. Para este dia, inclusive, está marcado um movimento em Brasília.
Neste dia, CUT, Frente Brasil Popular e Frente Povo sem Medo farão um conjunto de atividades, que começam às 8h, para a recepção de Dilma, em frente ao Senado. Os manifestantes voltam para o local às 18h do mesmo dia, quando farão um ato político nacional em defesa da democracia.
“Este é o momento decisivo da luta que a CUT vem travando, junto com movimentos sociais parceiros, contra o golpe e em defesa da democracia e dos direitos”, diz a central sindical em nota.
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